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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Confira os cinco piores países para mulheres viverem

Ao ver a notícia sobre a jovem norueguesa que foi presa após ser estuprada em Dubai, fiquei completamente revoltada, tanto que junto à Luísa Torquatto (também colunista do Fashionatto) fizemos uma matéria sobre o assunto o mais rápido possível, para que junta pudessemos expressar nosso sentimento de revolta quanto ao acontecido. Lembrei-me então de um filme que assisti há alguns meses chamado Persépolis. O filme, de origem francesa, é uma animação autobiográfica produzia pela jovem de origem iraniana Marjane Satrapi, que buscava mostrar suas memórias mais delicadas e pessoais antes e após a revolução iraniana. Este é um dos poucos filmes que mostra a vida neste país pelo ponto de vista de uma mulher. Ambos os fatos me fizeram pensar, ficamos chocados com notícias como a da jovem em Dubai e ao assistirmos o filme de Marjane, nos emocionamos com sua história, mas e as mulheres que sofrem dramas até piores do que estes todos os dias? O que sabemos sobre elas? Por isso fui atrás do ranking dos piores países para mulheres viverem. Há diversas páginas sobre o assunto e listas que chegam até a centésima posição, mas resolvi focar nos cinco piores, pois nestes locais, a vida e a palavra de uma mulher não valem absolutamente nada. Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, “Nenhum ser humano deve sofrer tratamento degradante, cruel ou desumano.” belas palavras, que infelizmente não são colocadas em prática. Mulheres são submetidas a todos os tipos de abuso, os traumas psicológicos graves são inevitáveis. Estudos indicam que uma em cada três mulheres sofre de problemas de saúde mental. Mas, mesmo assim, de forma alarmante, atitudes arraigadas e a discriminação fazem as mulheres de algumas culturas sofrerem em silêncio, sem nunca procurarem ajuda. Há um pedido de socorro, que se espalha por todo o mundo, mas raramente é ouvido.

 5 – Mali
No Mali, a situação das mulheres continua a ser uma preocupação. Discriminação e violência são comuns, e estima-se que a mutilação genital feminina tenha sido realizada em 95 por cento das mulheres adultas do Mali. Relatórios recentes sugerem que extremistas islâmicos no país começaram a compilar listas de mães solteiras, o que aumentou as preocupações em torno de castigos bárbaros como amputações, apedrejamentos e execuções.

 4 – Iraque
O Iraque é um país devastado pelo sectarismo. E, apesar da deposição de Saddam Hussein, em quase uma década de transição, o país ainda se encontra dividido, com as mulheres muitas vezes arcando com o ônus. Uma pesquisa descobriu que 19 por cento das mulheres iraquianas sofrem de transtornos mentais, como resultado dos conflitos do país. Além disso, o tratamento e as instalações médicas são escassos, levando as mulheres doentes a se isolarem em casa. Ainda mais preocupante: desde a queda de Saddam Hussein, a liberdade das mulheres se deteriorou. Enquanto 2003 viu a criação de ONGs, como a Organização da Liberdade das Mulheres no Iraque, o novo governo introduziu a lei Sharia em 2004, uma das muitas leis recentes com impacto negativo na vida das mulheres iraquianas. A Organização da Liberdade das Mulheres no Iraque tem procurado desempenhar um papel fundamental na proteção e promoção da liberdade das iraquianas, chamando a atenção para o aumento no número de estupros, sequestros e ataques contra as mulheres bem como o ressurgimento dos crimes de honra. Mas a religião e o sectarismo continuam a ser fatores chave que afetam as lutas femininas no Iraque. E os sinais são evidentes nas ruas do país. Talvez o mais óbvio, seja o que desde 2003, com a pressão dos islâmicos, o número de mulheres que usam véus aumentou.

 3 – Índia
A Índia é frequentemente citada como uma das economias que mais crescem no mundo. No entanto, os acontecimentos recentes têm atraído a atenção do público para um problema diferente: a situação das mulheres na maior democracia do mundo. A notícia do brutal ataque a um ônibus em dezembro de 2012, em Nova Deli, que deixou uma estudante de 23 anos, morta, abalou o mundo e provocou protestos em massa na cidade, onde uma mulher é estuprada a cada 14 horas. Enquanto as autoridades procuram agir rapidamente em resposta aos protestos, as mulheres indianas acreditam que uma mudança cultural profunda é necessária para resolver esse antigo problema. Uma pesquisa de 2012, feita pela Reuters Thompson Foundation, constatou que a discriminação contra as mulheres é pior na Índia do que em qualquer outra nação do G20 . A situação é particularmente grave nas planícies do norte do país, onde a mentalidade profundamente enraizada reforça a suposta inferioridade das mulheres. A violência doméstica na Índia também é endêmica. O bem-estar psicológico das mulheres indianas é uma grande preocupação, especialmente quando atitudes culturais tornam difícil que elas procurem ajuda.

 2 – Somália
Em novembro de 2012, Yusuf Fauzia Haji Adan tornou-se ministra da Somália . A Somália é descrita como um dos piores países do mundo para se nascer mulher, por esta razão, a nomeação de Yusuf é um avanço, pequeno, mas não sem importância. “É uma nova página para a situação política do nosso país”, disse ela. E quando se trata dos direitos das mulheres, a Somália está desesperadamente precisando de uma nova página. Em 2011, a Thomson Reuters Foundation denunciou que o acesso à educação para as mulheres era raro, enquanto que a violência doméstica contra elas era comum. Além disso, o estudo constatou que 95 por cento das meninas somalis sofreram mutilação genital . As áreas controladas pelos militantes islâmicos da Al-Shabaab são particularmente ruins. A fome têm forçado um número crescente de famílias migrarem para a capital, Mogadíscio, para depois viverem em campos de refugiados onde o estupro nas mãos de bandidos armados é uma ocorrência comum. Apesar disto, o apoio internacional se concentra apenas no fornecimento de alimentos e no cessar fogo. Somando-se a tudo isso, existe o fato de a saúde mental debilitada ser um tabu entre os somalis, sendo os doentes vistos como fracos e uma vergonha para a família.

 1 – República democrática do Congo
A República Democrática do Congo é apelidada de “capital mundial do estupro .” Um relatório da ONU indicou que, em 2009, mais de 8.000 mulheres foram estupradas no país. E quase 10 anos depois da Segunda Guerra do Congo, a violência continua a ser uma ocorrência diária, com o estupro ainda sendo efetivamente utilizado como arma de guerra. Os efeitos do estupro na saúde mental de uma mulher são terríveis. A maioria tem medo de contar suas histórias, preocupadas com a vergonha de suas famílias. Os cuidados com saúde mental das mulheres violentadas na República Democrática do Congo são vistos como uma prioridade baixa pelo governo, as instalações médicas são poucas e distantes entre si. A ONU tentou ajudar fornecendo escoltas para as mulheres, mas a situação continua terrível. As mulheres do país dizem que são tratadas como cidadãs de segunda classe. A elas são dadas poucas oportunidades de entrar na política e são muitas vezes sujeitas a casamentos forçados ainda adolescentes, o que limita as opções educacionais. Embora algumas das ONGs do Congo fizeram melhorias e ampliaram as oportunidades educacionais para as mulheres, outras organizações tem destacado o fato de que a polícia e as autoridades locais são muitas vezes as mais culpadas quando se trata de fazer cumprir casamentos arranjados. Hillary Clinton certa vez descreveu a violência sexual no Congo como “a humanidade no seu pior.” Sobre o autor Luanna Jales Luanna- Ex estudante de moda da UDESC, atualmente estuda História na UFSC. Aluna do contra, entrou na Moda pra discutir História, e agora que faz História, adora discutir Moda. Tem verdadeira adoração por Charles Schulz, Gabriel García Marques, Edgar Alan Poe e Victor Hugo, mas queria mesmo era ter publicado as obras do Philipe Ariés. Sonha em ser figurinista, cerimonialista e professora de Moda e sociedade, tudo ao mesmo tempo. Detesta pesquisa de tendências e tem horror quando uma vendedora tenta empurrar alguma coisa dizendo "Sabia que agora vai se usar muito?" http://fashionatto.literatortura.com/2013/07/22/confira-os-cinco-piores-paises-para-mulheres-viverem/

segunda-feira, 8 de julho de 2013

CPMI da violência contra mulher

CPMI da violência contra mulher aprova relatório com 70 recomendações - Grupo de deputados e senadores elaborou diagnóstico da violência de gênero em todo o País e propôs a criação de um sistema nacional de informação sobre o tema, além de 14 projetos de lei, entre eles a tipificação do feminicídio e a classificação de violência doméstica como tortura. Leia mais: http://migre.me/fnex7

domingo, 7 de julho de 2013

quinta-feira, 4 de julho de 2013 - Aprovada lei de amparo a vítimas de violência O projeto aprovado pelo Senado prevê a preservação de provas e amparo psicológico para vítimas de violência sexual Senadores aprovaram mais um projeto de lei nesta quinta Arthur Monteiro/Agência Senado O atendimento a vítimas de violência sexual nos hospitais públicos passará a ser emergencial e multidisciplinar. Um projeto de lei aprovado nesta quinta-feira no Senado, visa a agilizar e melhorar o atendimento a quem sofrer esse tipo de violência, independentemente do gênero ou da idade da vítima. De acordo com o texto aprovado, o protocolo de atendimento deverá incluir o diagnóstico e tratamento de lesões, exames para doenças sexualmente transmissíveis e gravidez e preservação de materiais que possam ser coletados no exame médico legal. O paciente deverá receber no hospital o amparo psicológico necessário e o encaminhamento para o órgão de medicina legal e o devido registro de boletim de ocorrência. Os profissionais de saúde que fizerem o atendimento deverão facilitar o registro policial e repassar informações que podem ser úteis para a identificação do agressor e para a comprovação da violência sexual. O órgão de medicina legal que fizer o exame posterior ao atendimento ficará responsável por coletar materiais e fazer o exame de DNA que possa identificar o culpado pela agressão. A lei considera como violência sexual qualquer forma de atividade sexual não consentida pela vítima. Com isso, além das mulheres, que são as vítimas mais comuns desse tipo de abuso, também ficam protegidos pela lei os homens e crianças que sofram violência sexual. O projeto é originário da Câmara dos Deputados e recebeu pareceres favoráveis nas comissões de mérito do Senado. Como não foi alterada pelos senadores, a matéria segue para sanção presidencial. http://noticias.band.uol.com.br/brasil/noticia/?id=100000611611&t

sábado, 1 de junho de 2013

O sofrimento humano geralmente passa por algumas etapas: a de ser descoberto e reconhecido como sofrimento, e a de ser vivenciado como sofrimento, isto é, quando nos damos o direito de "nos sentirmos mal". O começo da cura acontece, entretanto, quando "nos sentimos mal por estarmos nos sentindo mal." Antes desse estágio, ainda que sofrendo, estamos apegados aos "ganhos secundários" (Freud) da neurose; eles sempre existem. Por isso a psicanálise é uma prática que só pode surtir efeitos quando e se fundada na ética do desejo. Diferentemente da moral que dita regras de convivência social para todos, a ética, em Psicanálise, é sempre da ordem do individual, do caso a caso. Do ponto de vista da recusa em crescer, do desconhecimento ou da negação do desejo inconsciente, da predominância do princípio do prazer em detrimento de sua necessária articulação com o princípio da realidade, somos todos, a princípio, fundamentalmente, anti-éticos. (Evelin Pestana, Casa Aberta - Página, Psicanálise, Arte e Educação).

terça-feira, 28 de maio de 2013

Marcha das Vadias pede o fim da violência doméstica

Quebre o silêncio. Esse foi o tema levado para as ruas neste sábado (25) por mulheres e homens que participaram da Marcha das Vadias que aconteceu em São Paulo, São Carlos (SP), Belo Horizonte e Fortaleza. O objetivo é incentivar as mulheres a denunciar os crimes de violência doméstica para que eles ganhem visibilidade e sejam devidamente punidos. Este é o terceiro ano que a atividade acontece no Brasil.

terça-feira, 7 de maio de 2013

É preciso mudar imagem das jovens negras nos meios de comunicação, diz ministra

Publicado em Terça, 07 Maio 2013 A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção e Igualdade Racial, Luiza Bairros, participou nesta terça-feira (7) do seminário Desenvolvimento e Mulher Negra, na capital paulista. Segundo a ministra, a secretaria deve desenvolver, em favor da população feminina negra, projetos integrados. O primeiro deles, voltado para o empoderamento do trabalho das jovens. "No sentido de criar um projeto no qual elas sejam apoiadas na escolha de profissões e carreiras que não são as tradicionais para jovens negras", explicou Luiza. Um segundo aspecto é o apoio a iniciativas lideradas por mulheres negras no âmbito da comunicação. "Nós consideramos importante para reverter as imagem negativa que se tem sobre nós [negras] na sociedade brasileira", disse. A ministra disse que os dois projetos devem ser implementados neste primeiro semestre. "É uma iniciativa em parceira com a sociedade civil para fortalecer as organizações de mulheres negras no Brasil", destacou. Luiza Bairros comentou o ingresso de estudantes negros nas universidades estaduais paulistas. "Eu não concordo, no geral, com o formato que foi apresentado, mas acho que a sociedade paulista vai dar conta de fazer um processo de discussão de maneira que as ações afirmativas possam ser adotadas nas universidades paulistas despidas de qualquer tipo de preconceito em relação à população negra", disse a ministra. A ministra da Igualdade Racial ressaltou a importância do acesso à educação, principalmente depois de observar, nas mudanças que aconteceram no Brasil nos últimos 10 anos, que o processo de ascensão social e econômica da população envolveu, em sua maioria, a população negra. "O mais interessante é que, entre as negras, você observa a capacidade de se aproveitar as oportunidades criadas", disse. "Isso traz para nós uma possibilidade de reflexão muito importante, porque, quando se observa os grandes números, as desigualdades raciais ainda permanecem, estão fortes. E a mulher negra, olhada no seu conjunto, continua sendo parte do segmento que experimenta mais desvantagens na população brasileira". Cadê as Negras nas Revistas Adolescentes? Revista de noivas despreza negras http://www.geledes.org.br/areas-de-atuacao/questoes-de-genero/265-generos-em-noticias/18574-e-preciso-mudar-imagem-das-jovens-negras-nos-meios-de-comunicacao-diz-ministra

domingo, 5 de maio de 2013

A raiva não deixa nossa vida fluir

Quando sentimos muita raiva de uma pessoa, sabemos o quanto é difícil ter bons sentimentos a respeito dessa pessoa. Somos capazes de um ataque só em pensar nela, e no que nos foi feito. Quem convive com a gente, percebe quando estamos com raiva, pelo tom da nossa voz, pelos nossos gestos e atitudes. E a nossa raiva causa medo nas pessoas, fazendo com que elas enxerguem coisas que não existem, escutem o que não dissemos, (mas pensamos). Já passei por isso, creio que toda mulher que sofre ou já sofreu violência durante muito tempo, também deve ter passado por algo semelhante. Eu sabia que meu marido me traia, mas não podia aceitar aquilo. Aceitar me obrigava a fazer algo a respeito, e eu não sabia o que fazer. Eu não tinha emprego, nem dinheiro, por isso não podia deixá-lo. Eu tinha três filhos que adoravam o pai e eu não desejava privá-los de sua companhia. Eu era boazinha, e gente boazinha, prefere apanhar, ser traída humilhada a agir. E além de tudo isso, eu tinha um enorme complexo de inferioridade, e embora eu me sentisse pouco digna, pouco atraente, e pouco desejável, não aceitava que meu casamento de doze anos tinha acabado. Eu tinha mais uma vez na vida fracassado em alguma coisa, coisa que havia me proposto, eu realmente era um fracasso. O erro de Deus, uma vergonha para minha família http://araretamaumamulher.blogspot.com.br/2013/05/a-raiva-nao-deixa-nossa-vida-fluir.html

sábado, 4 de maio de 2013

Quando estamos feridas, banalizamos as agressões uma após a outra - Texto revisto e atualizado

Quando estamos feridas, trivializamos as agressões uma após a outra, os atos de injustiça e destruição que nos afetam, afetam a nossa prole, aos seres que nos são caros, á nossa terra e até mesmo aos nossos deuses. Muitas de nós estamos contaminadas pelo anseio de uma liberdade ilimitada, mas continuamos a chegarmos a noite em casa depois de uma jornada cansativa no trabalho, e lavamos as louças, preparamos o jantar, e nos finais de semana nos atarmos ao tanque e a maquina de lavar roupas, enquanto sonhamos com um mundo diferente. Todas nós já estamos acostumadas a não interferir em acontecimentos chocantes, sabemos, muita de nós por experiência própria que as punições são assustadoras para aquelas entre nós que quebram o silencio e identifica as injustiças exigindo mudanças. Quando curamos nossas feridas, passamos a rejeitar a violência, rejeitamos essa revoltante trivialização. E não mais seremos torturadas e desprovidas de significados, podemos voltar a vida plena e refazer o nosso próprio caminho falar a nossa própria fala. É verdade que há muito a aprender com a dissolução das nossas projeções, de como somos perversas conosco mesmas, e do quanto magoamos a nós mesmas, mas esse não é o final da investigação. A armadilha escondida dentro da armadilha consiste em pensar que tudo está resolvido, com a descoberta da conscientização de nós mesma. Mas vamos a um modelo de acréscimo: existe a nossa questão interna é verdade, mas também existe a questão externa. Temos que aprender a questionar o nosso status quo, com confiança para que não olhemos apenas para nós mesmas, mas também para o mundo que nos está pressionado inconscientemente de propósito. Não é o caso de sairmos por ai atribuindo culpas, a nós mesmas ou ao mundo que nos cerca, mas vamos avaliar e julgar as responsabilidades, tanto internas como externamente, e vermos o que necessita ser alterado. Procurando um esboço, e assim impedindo a nossa fragmentação quando procuramos restaurar tudo o que nos está ao alcance, sem negligenciarmos as nossas necessidades e nem nos isolarmos do mundo. Sabemos que muitas de nós vive uma vida pela metade, e ficam amarguradas até o final de seus dias; elas sentem sem esperança, não encontram nenhuma ajuda humana que as ofereçam e adotam o silencio mortal e desesperançado. Seguem cansadas e resignadas. Elas tentaram de tudo, tentaram se adaptar, ser dissimuladas, “ser boazinhas” perderam o controle. Elas trivializaram a vida árida e cruel, instalando na sombra um enorme anseio pela loucura. Começamos então a desperdiçarmos a nossa vida num redemoinho que jamais vai nos gerar abundancia, esperança ou felicidade mas sim nos trará mais traumas, medos, e esgotamentos. Para nós que fizemos essa escolha não haverá descanso. Muitas de nós infelizmente seguem esse modelo. Por não conseguirem identificar as armadilhas, por não saberem quando dar um basta, por conseguirem criar limites para a sua defesa da saúde e de seu bem-estar, por não entenderem que os excessos nos quebram, viraram uma massa amorfa. Elas não conseguiram renunciar as meias-verdades defensivas e assim abrirem o caminho com precisão ou mesmo com violência, não conseguiram ver o que era bom para elas, se fortalecerem e assim poderem completar a jornada, não importa como e quanto tempo demore, mas precisamos desse tempo. http://araretamaumamulher.blogspot.com.br/2011/03/quando-estamos-feridas-trivializamos-as.html

domingo, 21 de abril de 2013

Violencia e saúde Mental

Mulheres que sofrem violência constante correm um alto riscos de desenvolverem sérios problemas de saúde mental que sem a menor duvida atingirá seus filhos pequenos. A perturbação em seu comportamento e a maneira como se relaciona com os outros, influencia diretamente a visão que seus filhos terão da vida. O bem-estar e a saúde de uma mulher vítima de violência doméstica e/ou abuso sexual é severamente afetado e perturbado por essas experiências. A sua saúde pessoal, o seu papel como mãe, como esposa, como geradora de rendimentos ou como empregada, será afetada. As suas crianças estarão em alto risco de desenvolver um problema sério de saúde mental ou de se tornarem vítimas ou perpetradoras na vida adulta. Isto cria um ciclo vicioso de violência. Estudos feitos na área que estamos a abordar revelaram que crianças que vivem num ambiente doméstico em que há abuso do cônjuge, correm um risco 1.500 vezes superior à média nacional de serem igualmente vítimas de abuso. Segundo a OMS (2001) as crianças que são vítimas de violência ou de abuso sexual têm um risco elevado de elas próprias se tornarem mais tarde perpetradoras de formas semelhantes de abuso em relação a crianças mais novas. Testemunhar violência frequente na casa também pode contribuir para desenvolver um comportamento agressivo: “Crianças jovens e agressivas, que chegaram ao ponto de cometer um homicídio. Comprovou-se que o fator mais importante que contribuía para esses atos de violência era ter um pai que se comportava de forma violenta e se revelava capaz de se tornar um homicida” . http://araretamaumamulher.blogspot.com.br/2013/04/os-problemas-causados-em-familias-que.html

quarta-feira, 10 de abril de 2013

APLICATIVO DE ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA DE GENERO





http://216.119.149.140:8080/swomen/

É um aplicativo com informações IMPORTANTES para mulheres vitimas de violência. Acessem !

CDH aprova atendimento integral a vítimas de violência sexual




Os municípios deverão manter pelo menos um hospital de referência para atendimento emergencial, integral e multidisciplinar a vítimas de violência sexual, oferecendo, num mesmo local, tratamento médico e psicológico, atendimento profilático, facilitação do registro policial da ocorrência e coleta de material para identificação do agressor.
Essa assistência em rede está prevista em projeto (PLC 3/2013) aprovado nesta quarta-feira (10) pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), que segue agora para decisão terminativa na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Presente à reunião da CDH, a autora da proposta, deputada Iara Bernardi (PT-SP), explicou que o projeto torna lei protocolo já existente no Sistema Único de Saúde (SUS), mas que não vem sendo cumprido.
– Tem que ter um hospital de referência, com regras para o atendimento policial, atendimento psicológico à vítima de violência sexual, coleta de material para possível identificação do agressor e medicamento que ela precisa receber, como a pílula do dia seguinte, para não engravidar. É um aparato que tem que funcionar em rede – disse a deputada, ao lembrar que as medidas devem ser tomadas até 72 horas após a agressão.
A proposta define violência sexual como “qualquer forma de atividade sexual não consentida” e detalha os serviços obrigatórios que devem estar disponíveis nos hospitais integrantes do SUS.
Estabelece, por exemplo, a realização de diagnóstico e tratamento das lesões, apoio psicológico, profilaxia da gravidez e das doenças sexualmente transmissíveis e informações sobre serviços sanitários disponíveis. Determina ainda a colaboração nos procedimentos policiais e investigativos, como a preservação de materiais coletados e exame de DNA para identificação do agressor.
Em voto favorável, a relatora na CDH e presidente da comissão, Ana Rita (PT-ES), elogiou o caráter amplo da proposta, que não limita o apoio à mulher vítima de violência.
– Sabemos que não são raros os casos de violência sexual contra crianças, jovens e idosos, do sexo masculino, bem como contra transexuais, travestis e homossexuais de qualquer sexo. O projeto trata de não fazer distinção de gênero entre as vítimas. Só podemos louvar esse posicionamento – frisou.
Para Ana Rita, a visão ampla de atendimento prevista na proposta facilitará a recuperação física e psicológica da vítima, contribuindo para o restabelecimento de sua autoestima e autoconfiança.
Também manifestaram apoio à proposta os senadores Paulo Paim (PT-RS), João Capiberibe (PSB-AP), Eduardo Suplicy (PT-SP), Paulo Davim (PV-RN). Na opinião de Paulo Davim, que é médico, a rede de acolhimento prevista no projeto ajudará a reduzir o sofrimento e constrangimento das vítimas de violência sexual e contribuirá para melhorar o atendimento hospitalar a esses casos.
– Os serviços em geral não têm estrutura para atender às mulheres vítimas de violência e os servidores não estão preparados para a gravidade do problema – observou, ao elogiar a iniciativa.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

terça-feira, 9 de abril de 2013

40% das Mulheres com Deficiência já Sofreram Violência Doméstica



 
Texto extraído de: Vida Mais Livre
Pesquisa de organizações nacionais e internacionais que direcionam seus trabalhos para temas envolvendo mulheres, apontou que, aproximadamente, 40% das mulheres com algum tipo de deficiência já tenha sofrido violência doméstica no mundo. Os dados são da promotora de justiça, Stella Cavalcanti, passados durante o seminário “Uma reflexão sobre a violência contra a mulher e a mulher com deficiência”.
Segundo a promotora, as deficientes sofrem mais do que as outras mulheres pelo simples fato de terem uma dificuldade ainda maior de denunciar seus agressores que estão principalmente entre familiares ou seus cuidadores.
Leia também:
“As mulheres com deficiente, além de ter medo de denunciar, ainda sofrem com a violência institucional por não terem credibilidade, pelas pessoas acharem que estão dando uma de vítimas por serem deficientes. A situação é grave e este debate é justamente para alertar de que essas mulheres devem procurar os órgãos responsáveis e fazer a denúncia porque elas sofrem várias discriminações”, ressaltou Stella Cavalcanti.
Solange Ferreira, coordenadora de Políticas de Pessoas com Deficiência da Secretaria Nacional de Promoção da Pessoa Com Deficiência, falou sobre “Ser mulher e ter deficiência: como enfrentar esta dupla discriminação”.
Em seguida, a palestra promovida pela promotora de Justiça Stella Valéria Cavalcanti: “Questões controvertidas sobre a Lei Maria da Penha”. A autoridade ministerial é mestra em Direito Público pela Universidade Federal de Alagoas e autora do livro “Violência doméstica contra a mulher”.
A abertura dos trabalhos foi feita pela secretária estadual da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, Kátia Born.
Fonte: Tribuna Hoje
Foto: Sandro Lima

PALESTRA SOBRE VIOLÊNCIA DE GÊNERO NO CRAS NOVA ERA





quinta-feira, 28 de março de 2013

Boa dica!


HOMEM QUE BATE EM MULHER É VEADO! É “VIADINHO”...



----- Original Message -----

From: HOMEM QUE BATE EM MULHER É VEADO! É “viadinho”...

To:

Sent: Thursday, April 02, 2009 6:50 PM

Subject: apanhei do meu marido



Boa noite.

Pastor Caio!



Sabe, já ti escrevi há algum tempo atrás, acredito que precisamente há um ano e o senhor deu ate o nome da minha carta de “perolas aos porcos”. Sabe a principio entendi o porquê desse Título e parece-me que agora entendo mais ainda.

Sabe pastor, graças a Deus e com muita dor deixei a vida do homem que era casado em paz e a minha vida também ficou em paz.

Só que acredito que mais uma vez joguei perolas aos porcos. Na ânsia de ter alguém... Acredito que tenho carência afetiva tremenda... Comecei a namorar um rapaz, solteiro em junho do ano passado e engravidei dele. Acho que era para fugir totalmente do outro e consegui esquecer.

Este rapaz não é evangélico, só que minha gravidez não passou dos três meses e eu perdi a criança, mas mesmo assim nos casamos. E sexta passada fizemos seis meses de casamento. Combinamos a uma semana que iríamos fazer uma festa particular em comemoração aos 6 meses de casados.

Só que no dia, na sexta-feira, ele teve um dia de treinamento do trabalho dele e chegou mais cedo em casa, mas com cheiro de bebida.

Ele gosta de beber no final de semana.

Só que neste dia passou do limite.

À noite o irmão dele veio visitá-lo com a namorada, e é fato que fiquei supressa; pois, tínhamos combinado somente nós dois.

Mas servi o irmão dele e conversarmos. No final ele veio já todo nervoso dizendo que eu não tinha tratado o irmão dele bem. Eu fui para o quarto procurando não ter briga, mas ele começou a derrubar e quebrar as coisas em casa...

Então em mim...

Levantei e ele começou a gritar mais e mais e a bater em mim. não bateu mais porque minha mãe subiu com minha tia e eu consegui descer e ligar para os pais dele; que vieram, mas não o levaram para casa.



A mãe dele tentava contornar a situação para que eu aceitasse.

Ele dormiu em cima e eu embaixo na casa da minha mãe.

No outro dia a mãe dele não apareceu; ele desceu pediu desculpas; perdão; mas eu mandei que ele fosse embora; o que ele prometeu que faria à tarde.

Depois ficou falando que não iria pq. não tinha pra onde ir.

Foi ai que chamei meus primos e ligue pra mãe dele, para que viesse buscar o filho... pq. estava chamando a minha família... e foi assim que ele saiu.

Sabe pastor Caio, não posso dizer que não senti, pq. eu queria tanto ser amada de verdade por um homem.

Ele ao sair pediu uma chance e disse que iria parar de beber.

Caio, estou dolorida física e psicologicamente; não queria q meu casamento terminasse; mas sei que se não deixá-lo vou apanhar mais e mais; até talvez chegar a morte.

Minha mãe e minha tia são de idade e só têm a mim para cuidar delas.

Estou triste e confusa; sentimentos misturados; parece que o agressor faz uma confusão na mente da gente e também a gente fica frágil.

Disse que não queria nada, mas sei que quando eu pedir o divorcio ele vai querer tudo e sei que devo me preparar para essa batalha.

Mesmo confusa não quero mais voltar pra ele; apesar de ter a esperança que ele mude; mas no fundo mesmo sei que ele não vai mudar.

Queria tanto ser feliz pastor, constituir uma família. Ajude-me.

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Resposta:



Minha querida: Graça e Paz!



Esse afã por felicidade é o que mais infelicita as pessoas!

Na antiguidade havia o deus Destino a deusa Fortuna. Hoje ambas as divindades estão presentes entre nós, com outros nomes, mas as mesmas.

Agora as chamamos de Felicidade, Romance, Paixão, Desejo, etc. E justificamo-nos por nos darmos a tais deuses afirmando sentimentos de carência, dependência, sonho, fantasia, e todos os demais derivados, como até mesmo o fetiche de gostar de quem bate na gente.

Se a surra não tivesse sido braba, ao ponto de você temer pela sua vida, creia: a sua loucura, a sua necessidade de homem/por/ser/apenas/ homem/macho/cara com pênis/pelos no corpo — é tão grande..., e é assim tão grande em razão de seu culto à imagem da mulher feliz, que tem que ter homem, que tem que ter um macho dormindo ao lado na cama, que você estaria com ele na cama aí ao seu lado; e a tal da surra já teria virado muito orgasmo angustiado, porém, viciado; posto que, pela sua hesitação, dá pra ver o buraco louco da insanidade da sua carência.

Pare de cultuar a Felicidade. Ela é uma deusa perversa. Seus adoradores se dão até ao diabo na esperança de uma felicidade qualquer...

Quando a angustia da Felicidade se estabelece na alma carente de uma mulher que se apaixona pela necessidade de ter e ser possuída, o homem objeto de tal entrega adoecida se torna um diabo; e, então, diz mostrando o membro: “Tudo isto te darei se de quatro me adorares!” — e a mulher carente de eu, de segurança, de dignidade, de amor próprio, põe-se de joelhos; e, assim, fica com a alma de quatro para todo diabo que prometa aquilo..., ou, se não apenas aquilo.., mas que seja, ele próprio, o ídolo que tal devota carregue como marido, ainda que entre no porrete em casa.

Assim, enquanto você não amar a você mesma, e enquanto você for uma escrava de sua alma ensandecida de carência fantasiosa, saiba: sai esse, mas vem outro...; posto que esse seja o padrão perverso que dá contorno a toda alma devota da deusa Felicidade.

Sugestão:

Tome um advogado; conte a história; leve testemunha; abra um caso agora e logo. Isto a fim de que, pelo silencio, a separação, em retardando, não crie fatos novos que dificultem o divorcio.

Pra um dia voltar com um homem assim só se décadas passassem e você visse que o covarde virou homem de fato; e que já não bata em mulher.

Homem, porém, que bate em mulher, creia, para mim é pior do que os piores.

É frouxo, covarde e perverso.

Se um HOMEM lhe bater o pé... o bichinho corre...

Homem que bate em mulher é “veado”, ainda que se diga macho. De fato, como se dizia no passado, é “viado”, com “i” e não com “e”; pois, com “e” era o bichinho, mas com “i” era mesmo o homem viadinho.

Respeito todos os gays que nunca bateriam em uma mulher como sendo milhares de vezes mais homens do que todos os machinhos frouxos que batem em mulher.

No entanto, digo a você:

Respeito bilhões de vezes mais uma puta que vende o corpo, mas que não se deixa abusar assim, do que uma mulher que se casa para viver um inferno de vida que puta nenhuma aceitaria para si mesma.

A verdadeira puta carente [a famosa mulher de malandro] é a que aceita homem apenas porque o cara tem algo pendente entre as pernas; embora o pau cante sobre o coro dela de outras formas também.

Meu pai dizia que é a paulada grande que mata a cobra grande!

Ora, receba essa paulada grande com todo o meu amor, na esperança de que essa sucuri de carência que habita a sua alma morra com o susto; e, assim, quem sabe, você se enxergue.

Mas você não é das que perseveram. Você se entrega à ilusão com extrema avidez.

Sim! Você aceita ser enganada para ver se dá um jeito de enganar o engano!

E é nessa que você vai entregando a vida às fantasias de morte...

Dura a minha carta?

Pode ser que hoje lhe pareça!...

Amanhã, qualquer outro amanhã, no entanto, ela lhe será verdade pura e cristalina.

Receba meu amor; sim, essa minha exortação em amor e verdade.



Nele, que não cata piolho onde há cobras,



Caio

2 de abril de 2009

Lago Norte

Brasília

DF

LEITURA COMPLEMENTAR:

DANDO AS PÉROLAS AOS PORCOS!

LANÇANDO PÉROLAS AOS PORCOS!

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quarta-feira, 27 de março de 2013

Estas são as armas usadas por misógino para oprimir suas companheiras




O misógino (HOMEM QUE ODEIA MULHER) possui um extenso repertorio de táticas para assustar: insultos, comentários desdenhosos e outros comportamentos intimidativos, destinados a fazer com que a parceira se sinta inadequada e desamparada. Os ataques mais óbvios incluem gritos, ameaças acessos de raiva, insultos e criticas constantes.
Ele pode também fazer ameaças implícitas de danos físicos.
Mas a maior parte do comportamento misógino, cruéis e opressores, são motivados por forças que estão alem da percepção consciente. 
As agressões verbais podem ser aterradoras e desmoralizantes quanto às ameaças implícitas de violência física.
Esses abusos são perseguições sistemáticas. A violência verbal pode ser tão devastadora para a saúde mental de uma pessoal num período mais prolongado, é uma violência psicológica.
Muitas mulheres de misóginos justificam: “Pelo menos ele não me bate”. Mas elas se sentem igualmente assustadas, tão desamparadas e com a mesma angustia. Que diferença faz se AS ARMAS são os punhos ou as palavras, essas são dequalquer maneira abusivas.
Esse tipo de opressão psicológica é particularmente insidioso, por que muitas vezes está disfarçada de ensinamentos para tornar a mulher uma pessoa melhor. Este tipo de misógino se apresenta como mestre e guru da parceira: Mas não o importa quanto ela se esforce e mude para atender as suas necessidades, sempre estará inevitavelmente errada.

Formas que os misóginos têm de OPRIMIR sua parceira:

• Através da negativa: ele nega o corrido, levando a parceira a questionar sua acuidade, e a validade de sua memória. Assim não há jeito de se resolver os problemas com alguém que nega sua existência e insiste que nunca ter existido o que a mulher sabe ter ocorrido
• Através da alteração dos fatos, o misógino reformula o fato para se ajustar a sua versão, faz alterações drásticas e amplas nos fatos, a fim de chancelar sua versão da historia.
• Alega que está se comportando mal, como reação a algum desvio de sua parceira, é como se seu comportamento afrontoso passa a ser uma reação compreensível a alguma terrível deficiência ou provocação da parceira. Transferindo a culpa ele se protege: absolve-se do desconforto de reconhecer sua participação no problema e convence a parceira que suas deficiências de caráter soam o verdadeiro motivo das dificuldades na vida em comum.
• A parceira não pode protestar, e se a parceira o faz, ele fica mais furioso. Ele encara a reação como um ataque pessoal e como prova das inadequações da parceira.. Ele transforma a parceira em culpada e ele a própria vitima. Isto acontece, pois ele está mais preocupado em desviar a culpa de si mesmo do que em reconhecer a angústia que causa à parceira.
• Se o misógino se sente ameaçado de perder alguma coisa que lhe é importante, e sentindo-se humilhado, é bastante provável que a balança se incline para a brutalidade. Para ele através do medo poderá controlar melhor sua parceira.
• Se a parceira tiver alguma atividade significativa que o misógino encare como ameaça, ele fará testes de sua devoção, fazendo com que a parceira reduza drasticamente seu mundo. Esse tipo de ciúmes e de possessividade se estende a todos os aspectos de vida. Qualquer coisa que a parceira faça que esteja fora do controle do misógino, ou seja, encarada como uma ameaça a ele deverá ser abolida. 
• Entre todas as coisas ineficazes que uma mulher pode fazer, tanto consciente como inconscientemente, para tornar o relacionamento menos doloroso, a CONIVÊNCIA é ao mesmo tempo a mais sutil e mais destrutiva para ela. No momento que ela entra em conluio com ele, a mulher perde de vista o que acontece de fato entre os dois. Sua distorção da realidade para se ajustar à visão do parceiro indica que suas percepções estão completamente fora de foco.


O misógino tem um sentimento ambivalente em relação às mulheres, baseados em grande parte em seus relacionamentos com as mães. Eles transferem esses sentimentos para as mulheres com as quais se envolvem. Depois, passa a acreditar que é tão dependente da parceira como era de sua mãe.
Inerente ao medo dessa dependência existe o medo igualmente terrível que ela venha a abandoná-lo. O temor de ficar sozinho, de ser incapaz de enfrentar uma situação de ser oprimido por uma necessidade insaciável torna a dominá-lo; Em termos cronológicos, ele é um adulto, mas psicologicamente ainda é um menino assustado.
Todos os comportamentos controladores que ele usa derivam de seu medo de abandono. É um medo contra o qual precisa defender, a qualquer custo. Num esforço para atenuar a ansiedade, ele tenta assumir o controle sobre a parceira, destruindo-lhe a autoconfiança, de modo que ela nunca o deixe e ele possa, assim, ter segurança.

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA: Foward Susan Dra., Torres Joan _ " Homens que odeiam suas mulheres e as mulheres que os amam. Quando amar é sofrer e você não sabe por quê." Ed Rocco.

Dra. Rita Granato 
Psicologa Clínica
www.ritagranato.psc.br

domingo, 24 de março de 2013

GUIA DE DEFESA

https://docs.google.com/file/d/1DHGkYVxwub3bpYiQUBIAj08qr8D7GuRuPZxNq9iUEGSJE-iASVrMGq6c4jN5/edit?usp=sharing

VIOLENCIA SEXUAL CONTRA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


Visão geral do problema
De acordo com estatísticas nacionais, uma em cada três mulheres corre o risco de ser vítima de violência sexual durante sua vida, e a estimativa revela que uma em cada cinco crianças, meninos ou meninas, enfrenta o mesmo risco. Estupro, molestamento de crianças e incesto estão aumentando em índices alarmantes em nosso país. Infelizmente, pessoas com deficiência intelectual e distúrbio emocional são também suscetíveis a esta experiência degradante. Shuker (1980) relata que o estuprador com frequência escolhe vítimas por alguma “vulnerabilidade como, por exemplo, juventude, velhice, deformidade ou deficiência física”.
A condição da vítima é, muitas vezes, piorada por não ser levada a sério quando ela denuncia. No caso de pessoas com  mental, o relato delas sobre uma agressão sexual pode ser entendido como “uma manifestação do transtorno mental” ou uma história inventada para ganhar atenção:
Caso clínico 1
Uma senhora idosa internada em hospital público por causa do seu transtorno mental denunciou ter sido vítima de um estupro. Sua história foi ignorada porque pareceu que ela a inventou para satisfazer suas necessidades não-atendidas. Mais três estupros semelhantes foram denunciados naquele hospital até que, finalmente, as autoridades foram convencidas de que talvez houvesse alguma verdade nas denúncias.
Pessoas com deficiência física são também alvo de agressões sexuais. Em alguns casos, as pessoas violentadas estavam ainda se recuperando do evento de uma deficiência recente. Precisamos estar alertas ao fator complicador de uma reação composta ao trauma de uma pessoa com deficiência que foi estuprada (BURGESS, GROTH, HOLMSTROM & SGROI, 1978):
Caso clínico 2
Uma adolescente de 17 anos de idade, com cegueira resultante de uma lesão na infância, estava aprendendo sozinha a se familiarizar com alguns bairros da sua cidade. Certa tarde, quando andava perto de um parque, ela foi empurrada para o meio de uma vegetação e, em seguida, estuprada. Houve conversação durante a violência sexual.
Embora esta jovem tenha sido levada a sério quando denunciou, foi difícil para ela provar, perante a justiça, que a agressão aconteceu. Mas, ela foi capaz de fazer uma identificação positiva através do uso de voz gravada em fitas e o agressor foi condenado (A.W. Burgess, entrevista pessoal, janeiro de 1981). Em outros exemplos, as vítimas não foram capazes de oferecer evidências suficientes para uma condenação:
Caso clínico 3    
Uma senhora idosa de 84 anos de idade, que estava quase totalmente cega e surda, foi estuprada em sua casa. Incapaz de identificar o agressor visualmente ou pela voz, o caso foi encerrado como não-processável (K. Culton & J. Moore, Programa de Defensoria de Vítimas de Estupro, órgão estadual de advogados, Gainesville, Flórida, EUA. Entrevista pessoal, fevereiro de 1981).
Um significativo número de estupros (47%) ocorre em locais abertos, públicos, e 32% dentro ou perto da casa das vítimas, como no caso clínico 3 (MCDERMOTT, 1979). No momento do ataque, a vítima fica reduzida a um objeto que é o foco da raiva e agressividade do agressor. A motivação principal do agressor no momento do ataque consiste na satisfação da sua necessidade de controle e poder e na liberação da raiva que se acumulou interiormente (GROTH, 1979). Apesar de haver muitas táticas para deter um ataque e após os agressores ganharem controle da situação, as vítimas ficam sem escolha e se submetem à violência a fim de salvar a própria vida:
Caso clínico 4
Brian tinha 21 anos de idade quando foi preso e condenado sob acusação de violência sexual. Sua vítima era uma jovem de 20 anos de idade que acabava de retornar para casa após obter alta de um hospital psiquiátrico. Brian sabia que ela seria um alvo fácil e achava que ninguém iria acreditar nela, pois toda a vizinhança sabia que ela era ‘louca’. Durante a agressão, a vítima tentou fazer com que Brian parasse, mas ele deu um soco violento no rosto dela para forçá-la a ficar quieta.
Existem três ingredientes necessários para o agressor cometer uma violência sexual: (1) a iniciativa para cometer o ato, (2) a habilidade de perpetrar o ato e (3) a oportunidade. Em  nosso trabalho com agressores, concluímos que, na maioria dos casos, o desejo sexual não era a questão no momento da violência. Os agressores relatam que a vítima poderia ter sido qualquer uma e a aparência física não era importante. Muitas vezes, o ato é impulsivo, a oportunidade se apresenta e a vítima potencial parece ser vulnerável:
Caso clínico 5
Joan é uma jovem negra de 19 anos de idade. Ele teve queimadura em mais de 80% do seu corpo como resultado de um acidente. Seu rosto ficou gravemente cicatrizado e ela perdeu quase totalmente o uso de um braço. Quando caminhava próximo à sua casa, ela foi agarrada por um agressor que a forçou a entrar em seu carro e a levou a uma área isolada, estuprando-a em seguida (M. Varnes, Departamento de Polícia da Universidade de Flórida. Entrevista pessoal, fevereiro de 1981).
Caso clínico 6
Everett é um homem de 32 anos de idade, com visão monocular. No transcurso de sua carreira militar, ele foi estuprado três vezes no Exército. E foi estuprado duas vezes na vida civil. Sua vitimização mais recente foi quando ele pedia carona. Para esconder seu olho sem visão, Everett usa óculos escuros. Em todos os ataques, os agressores eram homens (K. Culton & J. Moore, Programa de Defensoria de Vítimas de Estupro, órgão estadual de advogados, Gainesville, Flórida, EUA. Entrevista pessoal, fevereiro de 1981).
Quando as vítimas são crianças
Muitas crianças também são vítimas de violência sexual. Criança com deficiência não é exceção. O molestador de crianças tem uma personalidade inadequada que se volta para as crianças para satisfazer necessidades de controle e aceitação e lidar com o estresse da vida. O molestador de crianças, assim como o estuprador, procura por criança que seja vulnerável. Com frequência, crianças com deficiência não participam das atividades da vizinhança com outras crianças e ficam apenas observando. Sua necessidade de atenção e aceitação após ficarem com uma deficiência pode aumentar. Em muitos casos, o agressor pode ser alguém conhecido da família e fica um bom tempo junto com a criança a fim de ganhar a confiança dela:
Caso clínico 7
Martin é um menino negro com 10 anos de idade que frequentava uma escola especial para crianças com deficiência intelectual. Um dia, ele foi induzido por um adolescente a ir até um prédio abandonado. Lá, ele foi forçado a tirar as calças e se submeter a uma relação anal. O agressor era conhecido da família de Martin e morava na vizinhança (K. Culton & J. Moore, Programa de Defensoria de Vítimas de Estupro, órgão estadual de advogados, Gainesville, Flórida, EUA. Entrevista pessoal, fevereiro de 1981).
  Caso clínico 8
John é um homem solteiro, branco, de 47 anos de idade, e foi entrevistado em uma penitenciária. Ele contou que nunca esteve envolvido em um relacionamento no qual ele se sentisse adequado com as mulheres. Sua vítima era uma adolescente de 12 anos de idade, que tinha paralisia cerebral e grave impedimento na fala. John era o namorado da mãe da vítima e morava com elas. Pouco a pouco, ele aceitou a responsabilidade de dar banho na adolescente, vesti-la e fazer com que a vítima chegasse à escola e de lá retornasse em condições seguras. E contou que, pelo motivo de se sentir inadequado com a mãe, ele passou a dar mais atenção para a adolescente. Ele começou acariciando a vítima durante os banhos. A partir de certo momento, ele começou a fazer sexo oral na sua vítima. As agressões continuaram por mais de três meses, devido principalmente à incapacidade da vítima de se comunicar com outras pessoas e à falta de entendimento sobre o que o agressor fazia a ela. A lógica do agressor era que, como a vítima não tinha contatos com pessoas da idade dela fora da escola, ele estava apenas ensinando-a sobre sexo.
Existe um incontável número de casos nos quais o atendente tinha necessidades não-satisfeitas e a dependência que o paciente tinha de outras pessoas é distorcida ou manipulada a fim de satisfazer aqueles desejos não-atendidos.
Os seguintes relatos são três de tais casos:
Caso clínico 9
Teresa tem 15 anos de idade e mora em um centro residencial para adolescentes com distúrbio emocional. Art é um dos atendentes dela. Teresa manifesta amor e carinho através de atos sexuais somente. Art não tem namoradas que o satisfaçam e, por isso, ele corresponde aos avanços de Teresa. Ela se envolveu em várias formas de relação sexual sob o entendimento de que Art era seu namorado ou amante. Após diversas semanas, Art rompeu o relacionamento. Então, Teresa informou os outros atendentes sobre seu relacionamento com Art. Ele foi demitido, mas nenhuma acusação foi registrada, devido à possibilidade de efeitos prejudiciais à instituição. Mais tarde, descobriram que Art foi demitido de dois outros empregos pelo mesmo comportamento e que agora ele está trabalhando em outro centro residencial sob suspeita de atividades similares, mas não foi flagrado cometendo tais atos.
Caso clínico 10
Jeff, interno com 17 anos de idade, branco, foi entrevistado em um centro comunitário residencial para adultos com distúrbio emocional ou com deficiência intelectual. Durante a entrevista, ele revelou que seu banho compulsivo e esfregamento vigoroso, no ano anterior, eram uma tentativa de sua parte para ‘lavar’ os sentimentos sujos (culpa e vergonha) por ter sido vítima de estupro anal cometido por um atendente da equipe do centro onde estava internado.
Caso clínico 11
Dean tem 21 anos de idade e foi internado em uma instituição para pessoas com deficiência intelectual. Ele reclamou que uma enfermeira o forçou a fazer sexo com ela. Ele contou que nunca contou isto a ninguém, até depois que ela saiu do emprego, porque tinha medo do que seus pais poderiam pensar. Ele estava constrangido também e contou que seus colegas riram dele por não agir como homem. Por que um homem reclamaria por ter sido ‘cantado’ por uma mulher?
Com a tendência de as vítimas entenderem mal os atos ou intenções dos outros, o agressor sexual pode utilizar, e de fato utiliza, esta condição como uma vantagem. Uma vez que a vítima, com frequência, percebe o agressor como um atendente, parece não ocorrer a ela a consciência de que a violência é um ato inadequado. O cliente com distúrbio emocional pode já estar passando por muitos problemas antes de ser violentado.
Parafraseando Douglas (1980):
“Não obstante a diversidade no diagnóstico, o cliente (com distúrbio emocional) apresenta geralmente os seguintes traços: ansiedade, elevada sensibilidade, sentimentos de inadequação, problemas de comunicação e uma tendência para entender mal os outros”.
Estas condições, em conjunto com uma violência sexual, tendem a intensificar e complicar mais ainda algum problema que pessoas com deficiência já enfrentam.
Intervenção junto às vítimas
O profissional que atua junto a clientes que tenham sido vítimas de violência sexual precisa compreender de que forma este tipo de experiência traumática pode afetar a vida deles. Como no caso de uma deficiência física, vítimas de violência sexual enfrentam o estigma social do estupro e sentem raiva, culpa e trauma em consequência da agressão. A crise produzida pela violência pode impor à vítima uma condição incapacitante, embora invisível (CARROW, 1980).
A reação psicológica das vítimas, definida por Burgess & Holmstrom (1974) como ‘síndrome do trauma do estupro’, consiste de uma fase aguda na qual as vítimas ficam desorganizadas e podem ter sentimento de negação do incidente. Elas precisam inicialmente lidar com as várias rupturas em sua vida. A segunda fase transcorre por um longo tempo; é um processo de reorganização no qual as vítimas põem em ordem as rupturas de sua vida. E fazem grandes ajustamentos, que podem incluir mudança para uma nova moradia, escolha de um novo emprego e relacionamento com novos amigos. Para vítimas infantis, o apoio de seus familiares e a intervenção profissional são importantes, uma vez que elas podem sentir uma enorme carga de culpa em associação com o incidente. Crianças que forem vítimas de relações incestuosas podem sentir rejeição da parte de outros familiares (pai ou mãe ou irmãos) se a pessoa que perpetrou o incesto for retirada do ambiente doméstico e/ou for presa e, em seguida, colocada na cadeia. De qualquer forma, se a vítima da violência sexual for uma pessoa com deficiência, isto pode aumentar quaisquer sentimentos de inadequação, baixa autoestima, e contribui para um autoconceito desfavorável.
O cliente com distúrbio emocional ou deficiência intelectual precisa ser informado de que, embora uma parte do ato possa ter sido fisicamente prazerosa, esse ato é uma violação de seus direitos (GEIST, KNUDSON & SORENSON, 1979). Esta falta de conexão entre prazer e violência é totalmente aproveitada pelo agressor, com ou sem intenção. Vítimas que não tenham entendimento do porquê a violência ocorreu parecem intensificar seus sentimentos de culpa e confusão: ‘Como pode uma coisa que sinto que é boa ser má?’. Em muitos casos, a vítima não entende por que o agressor está perpetrando estes atos e a vítima com frequência sente culpa por se envolver em um ato no qual ela não tem escolha. Isto tende a aumentar seus sentimentos de desamparo e diminui seus autoconceitos. Isto parece ser comum à maioria das vítimas de violência sexual (BURGESS & HOLMSTROM, 1974).
No artigo ‘Psicoterapia com Vítimas de Estupro’, Forman (1980) descreve algumas técnicas eficazes de intervenção durante as cinco fases de reação da vítima, delineadas por Rogers (1978). Estas fases são: inicial, negação, definição do sintoma, raiva e resolução. Pessoas com deficiência, que forem vítimas de uma violência sexual, têm de lidar com este trauma e percorrer as diversas fases de reação, além de lidar com a própria condição da deficiência. O terapeuta precisa ser sensível a esta situação e estar preparado para lidar com ambas as áreas preocupantes da vida do cliente. Na fase inicial, as vítimas estão em um estado de choque, mas felizes por estarem vivas. O aconselhamento de crise pode ser um processo eficaz de intervenção nesta fase, embora não totalmente adequado. O terapeuta precisa tentar estabelecer confiança e desenvolver um bom relacionamento terapêutico durante esta fase. Uma falha em estabelecer relacionamentos terapêuticos, enquanto ajuda o cliente a readquirir controle sobre sua vida, pode impedir interações terapêuticas por um longo tempo. As demais fases – negação, definição do sintoma, raiva e resolução – são semelhantes às fases pelas quais as pessoas com deficiência passam logo após a ocorrência da deficiência.
Burgess, Groth, Holmstrom e Sgroi (1978) sugerem diversas técnicas que podem ser úteis no trabalho junto a pessoas com deficiência que foram vítimas de violência sexual:
1.       Identifique a deficiência.
2.       Determine se a deficiência interferirá nas entrevistas.
3.       Avalie o impacto do estupro no comportamento da vítima.
4.       Proceda com o protocolo de praxe, adaptando-o para atender ao nível de estresse da vítima. Esteja preparado para usar um tempo extra com a vítima e a família dela.
5.       Esteja alerta para não projetar rótulos estereotipados sobre a vítima. Cuidadosamente, observe e avalie. E, de uma forma respeitosa, converse com a vítima e a família, deixando implícito o seu reconhecimento do impacto da violência sobre a vítima.
6.       Registre a entrevista em linguagem que respeite a vítima e os familiares, mas ainda assim relate objetivamente suas descobertas.
Pessoas com deficiência auditiva ou com impedimento na fala podem requerer atenção especializada, pois elas tendem a vivenciar problemas socialmente e psicologicamente, além de vivenciar frustração com este tipo de deficiência (TORKELSON & LYNCH, 1979). Como foi mencionado acima, este tipo de caso é difícil para se promover ação penal e a vítima pode vivenciar muita vergonha, dificuldade e insegurança tentando descrever o ato perante a justiça.
A violência sexual é uma experiência extremamente traumática que pode afetar as vítimas e a vida delas indefinidamente, como no caso da ocorrência de um acidente ou uma condição congênita que resulte em uma deficiência. O profissional que atende uma pessoa com deficiência, vítima de violência sexual, está diante de uma complexa situação com a qual deve lidar. Com o entendimento mais esclarecido de algumas das questões envolvidas na violência sexual, os profissionais podem oferecer serviços mais eficazes a seus clientes.
Referências bibliográficas
BURGESS, A.W. & HOLMSTROM, J. Rape, trauma syndrome. American Journal of Psychiatry, n. 131, p. 981-986, 1974.
BURGESS, A.W., GROTH, A.N., HOLMSTROM, L. & SGROI. Sexual assault of children and adolescents. Lexington: Lexington Books/D.C. Heath, 1978.
CARROW, D.M. Rape: Guidelines for a community response (Contrato n. J-LEAA-013-78). Washington,D.C.: U.S. Government Printing Office, 1980.
DOUGLAS, R.R. Assertiveness training for emotionally disturbed clients. Journal of Rehabilitation, v. 46, n. 1, p. 46-47, 1980.
FORMAN, B.D. Psychotherapy with rape victims. Psychotherapy: Theory, Research and Practice, v. 17, n. 3, p. 304-311, 1980.
GEIST,C.S., KNUDSON, C. & SORENSON, K. Practical sex education for the mentally retarded. Journal of Applied Rehabilitation Counseling, v. 10, n. 4, p. 186-189, 1979.
GROTH, A.N. Men who rape. Nova York: Plenum Press, 1979.
MCDERMOTT, J.M. Rape victimization in 26 American cities. Washington, D.C.: U.S. Government Printing Office, 1979.
ROGERS, P.C. Rape counseling manual. Atlanta: Rape Crisis Center, Grady Memorial Hospital, 1978.
SHUKER, P.C. Degrading and unpredictable, rape can happen to anybody. New York Times, 26/10/1980.
TORKELSON, R.M. & LYNCH, R.K. Rehabilitation considerations with the communicatively handicapped individual.Journal of Rehabilitation, v. 45, n. 4, p. 48-51, 1979.
Autores
(1)     Robert E. Longoestá trabalhando como diretor de unidade no Programa de Tratamento de Agressores Sexuais, no Centro de Avaliação e Tratamento do Norte da Flórida, em Gainesville, Flórida. Obteve título de Mestre em Aconselhamento de Reabilitação, da Universidade da Flórida em 1976. É fundador e presidente da Associação de Pesquisa em Violência Sexual – um grupo sem fins lucrativos dedicado a pesquisa, educação e treinamento na área da violência sexual.
(2)     Claude Gochenourtrabalha atualmente como terapeuta de reabilitação no Programa de Tratamento de Agressores Sexuais, no Centro de Avaliação e Tratamento do Norte da Flórida. Obteve título de Mestre em Aconselhamento de Reabilitação, da Universidade da Flórida em 1979. É conselheiro de reabilitação, certificado desde outubro de 1979.
Journal of Rehabilitation, v. 47, n. 3, jul./set. 1981, p.24-27.
Tradução: Romeu Kazumi Sassaki
Fonte: Construir e Incluir