Sempre escrevo no último dia
do ano ou então no começo do ano, não escrevi nada até agora. Mas, esse
versículo me veio através do twitter e me fez começar a pensar. A gente começa
um ano novo e se enche de planos novos, ou renova as metas não alcançadas.
Sempre assim.
Um novo emprego, em novo amor,
a casa própria, o emprego tão esperado, um filho...e planos e planos são
feitos, mas, na maioria das vezes continuamos os mesmos. Enfrentamos os
desafios que atravessam nossos caminhos da mesma forma que fizemos no ano que
se findou e tentamos alcançar os objetivos com os mesmos metodos de antes. Ou
seja, o ano muda, mas, continuamos os mesmos,
Provérbios chama atenção para
o nosso coração e Jesus repete isso “Porque do interior do coração dos homens
saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os
furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia,
a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem”.
Marcos 7. 21-24.
Então o que devemos buscar
renovar? Há uma frase batida na internet que devemos mudar nós mesmos e não o
ano…é um clichê, mas, não deixa de ser verdade.
Nada será novo se em nós
mesmos não o fizermos novo. Nada será melhor, se nosso coração de onde procedem
as saídas da vida não for renovado.
Mas, como? Através do nosso
olhar, porque a maneira que olhamos o mundo enche nosso coração ou de Luz ou de
Trevas, e nossa boca denuncia pelo nosso falar aquilo que transborda do nosso
interior.
Por isso é necessário calar
todas as vozes e ouvirmos a nossa. Quando nos ouvimos sabemos o que fala nosso
coração e em contrapartida entendemos como olhamos o mundo ao nosso redor.
O Evangelho transforma o olhar
de trevas para Luz, de mágoa e rancor para o perdão, da tristeza para alegria,
da descrença para fé, do medo para coragem, da desconfiança para confiança, da
meninice para maturidade, da ansiedade para a serenidade, da autoconfiança para
a dependência, da ilusão da persona para a verdade de nós mesmos.
Essa transformação se faz
quando enfrentamos o estreito caminho proposto por Jesus, nos crucificamos na
cruz e deixamos o Caminho fazer caminho no interior do nosso coração, nos
deixamos esvaziar de nosso Império das Trevas, para dar lugar ao Reino do Seu
Amor.
Não é fácil, olhar com o olhar
de Jesus, sentir como coração de Jesus e por fim falar como Jesus falava, mas,
é perfeitamente possível, se nos quebrantarmos e entregando nosso coração “de
onde procedem todas as saídas da vida”, em consagração terna aos pés da Cruz. E
assim nos tornarmos mais humanos, no sentido mais completo da nossa humanidade:
compreender nossa debilidade completa e a nossa necessidade premente de que
Cristo habite em nós através do Seu Reino de Amor.
Que 2015 seja assim. E será.
Andaremos por muitos caminhos: vales, montanhas, pedregosos, abismais, desérticos,
desoladamente geláticos, maravilhosamente floridos, absurdamente esplendorosos.
Todos esses caminhos num único caminho que enquanto andamos n’Ele, vai se
fazendo caminho em nós para que cheguemos ao ponto do nosso coração de onde
procedem as saídas da vida, jorrar Graça Abundante por onde quer que vá.
Nele
Que habita nossos corações
Candida/15
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