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terça-feira, 23 de abril de 2013

domingo, 21 de abril de 2013

Violencia e saúde Mental

Mulheres que sofrem violência constante correm um alto riscos de desenvolverem sérios problemas de saúde mental que sem a menor duvida atingirá seus filhos pequenos. A perturbação em seu comportamento e a maneira como se relaciona com os outros, influencia diretamente a visão que seus filhos terão da vida. O bem-estar e a saúde de uma mulher vítima de violência doméstica e/ou abuso sexual é severamente afetado e perturbado por essas experiências. A sua saúde pessoal, o seu papel como mãe, como esposa, como geradora de rendimentos ou como empregada, será afetada. As suas crianças estarão em alto risco de desenvolver um problema sério de saúde mental ou de se tornarem vítimas ou perpetradoras na vida adulta. Isto cria um ciclo vicioso de violência. Estudos feitos na área que estamos a abordar revelaram que crianças que vivem num ambiente doméstico em que há abuso do cônjuge, correm um risco 1.500 vezes superior à média nacional de serem igualmente vítimas de abuso. Segundo a OMS (2001) as crianças que são vítimas de violência ou de abuso sexual têm um risco elevado de elas próprias se tornarem mais tarde perpetradoras de formas semelhantes de abuso em relação a crianças mais novas. Testemunhar violência frequente na casa também pode contribuir para desenvolver um comportamento agressivo: “Crianças jovens e agressivas, que chegaram ao ponto de cometer um homicídio. Comprovou-se que o fator mais importante que contribuía para esses atos de violência era ter um pai que se comportava de forma violenta e se revelava capaz de se tornar um homicida” . http://araretamaumamulher.blogspot.com.br/2013/04/os-problemas-causados-em-familias-que.html

quarta-feira, 10 de abril de 2013

APLICATIVO DE ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA DE GENERO





http://216.119.149.140:8080/swomen/

É um aplicativo com informações IMPORTANTES para mulheres vitimas de violência. Acessem !

CDH aprova atendimento integral a vítimas de violência sexual




Os municípios deverão manter pelo menos um hospital de referência para atendimento emergencial, integral e multidisciplinar a vítimas de violência sexual, oferecendo, num mesmo local, tratamento médico e psicológico, atendimento profilático, facilitação do registro policial da ocorrência e coleta de material para identificação do agressor.
Essa assistência em rede está prevista em projeto (PLC 3/2013) aprovado nesta quarta-feira (10) pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), que segue agora para decisão terminativa na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Presente à reunião da CDH, a autora da proposta, deputada Iara Bernardi (PT-SP), explicou que o projeto torna lei protocolo já existente no Sistema Único de Saúde (SUS), mas que não vem sendo cumprido.
– Tem que ter um hospital de referência, com regras para o atendimento policial, atendimento psicológico à vítima de violência sexual, coleta de material para possível identificação do agressor e medicamento que ela precisa receber, como a pílula do dia seguinte, para não engravidar. É um aparato que tem que funcionar em rede – disse a deputada, ao lembrar que as medidas devem ser tomadas até 72 horas após a agressão.
A proposta define violência sexual como “qualquer forma de atividade sexual não consentida” e detalha os serviços obrigatórios que devem estar disponíveis nos hospitais integrantes do SUS.
Estabelece, por exemplo, a realização de diagnóstico e tratamento das lesões, apoio psicológico, profilaxia da gravidez e das doenças sexualmente transmissíveis e informações sobre serviços sanitários disponíveis. Determina ainda a colaboração nos procedimentos policiais e investigativos, como a preservação de materiais coletados e exame de DNA para identificação do agressor.
Em voto favorável, a relatora na CDH e presidente da comissão, Ana Rita (PT-ES), elogiou o caráter amplo da proposta, que não limita o apoio à mulher vítima de violência.
– Sabemos que não são raros os casos de violência sexual contra crianças, jovens e idosos, do sexo masculino, bem como contra transexuais, travestis e homossexuais de qualquer sexo. O projeto trata de não fazer distinção de gênero entre as vítimas. Só podemos louvar esse posicionamento – frisou.
Para Ana Rita, a visão ampla de atendimento prevista na proposta facilitará a recuperação física e psicológica da vítima, contribuindo para o restabelecimento de sua autoestima e autoconfiança.
Também manifestaram apoio à proposta os senadores Paulo Paim (PT-RS), João Capiberibe (PSB-AP), Eduardo Suplicy (PT-SP), Paulo Davim (PV-RN). Na opinião de Paulo Davim, que é médico, a rede de acolhimento prevista no projeto ajudará a reduzir o sofrimento e constrangimento das vítimas de violência sexual e contribuirá para melhorar o atendimento hospitalar a esses casos.
– Os serviços em geral não têm estrutura para atender às mulheres vítimas de violência e os servidores não estão preparados para a gravidade do problema – observou, ao elogiar a iniciativa.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

terça-feira, 9 de abril de 2013

40% das Mulheres com Deficiência já Sofreram Violência Doméstica



 
Texto extraído de: Vida Mais Livre
Pesquisa de organizações nacionais e internacionais que direcionam seus trabalhos para temas envolvendo mulheres, apontou que, aproximadamente, 40% das mulheres com algum tipo de deficiência já tenha sofrido violência doméstica no mundo. Os dados são da promotora de justiça, Stella Cavalcanti, passados durante o seminário “Uma reflexão sobre a violência contra a mulher e a mulher com deficiência”.
Segundo a promotora, as deficientes sofrem mais do que as outras mulheres pelo simples fato de terem uma dificuldade ainda maior de denunciar seus agressores que estão principalmente entre familiares ou seus cuidadores.
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“As mulheres com deficiente, além de ter medo de denunciar, ainda sofrem com a violência institucional por não terem credibilidade, pelas pessoas acharem que estão dando uma de vítimas por serem deficientes. A situação é grave e este debate é justamente para alertar de que essas mulheres devem procurar os órgãos responsáveis e fazer a denúncia porque elas sofrem várias discriminações”, ressaltou Stella Cavalcanti.
Solange Ferreira, coordenadora de Políticas de Pessoas com Deficiência da Secretaria Nacional de Promoção da Pessoa Com Deficiência, falou sobre “Ser mulher e ter deficiência: como enfrentar esta dupla discriminação”.
Em seguida, a palestra promovida pela promotora de Justiça Stella Valéria Cavalcanti: “Questões controvertidas sobre a Lei Maria da Penha”. A autoridade ministerial é mestra em Direito Público pela Universidade Federal de Alagoas e autora do livro “Violência doméstica contra a mulher”.
A abertura dos trabalhos foi feita pela secretária estadual da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, Kátia Born.
Fonte: Tribuna Hoje
Foto: Sandro Lima

PALESTRA SOBRE VIOLÊNCIA DE GÊNERO NO CRAS NOVA ERA