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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Confira os cinco piores países para mulheres viverem

Ao ver a notícia sobre a jovem norueguesa que foi presa após ser estuprada em Dubai, fiquei completamente revoltada, tanto que junto à Luísa Torquatto (também colunista do Fashionatto) fizemos uma matéria sobre o assunto o mais rápido possível, para que junta pudessemos expressar nosso sentimento de revolta quanto ao acontecido. Lembrei-me então de um filme que assisti há alguns meses chamado Persépolis. O filme, de origem francesa, é uma animação autobiográfica produzia pela jovem de origem iraniana Marjane Satrapi, que buscava mostrar suas memórias mais delicadas e pessoais antes e após a revolução iraniana. Este é um dos poucos filmes que mostra a vida neste país pelo ponto de vista de uma mulher. Ambos os fatos me fizeram pensar, ficamos chocados com notícias como a da jovem em Dubai e ao assistirmos o filme de Marjane, nos emocionamos com sua história, mas e as mulheres que sofrem dramas até piores do que estes todos os dias? O que sabemos sobre elas? Por isso fui atrás do ranking dos piores países para mulheres viverem. Há diversas páginas sobre o assunto e listas que chegam até a centésima posição, mas resolvi focar nos cinco piores, pois nestes locais, a vida e a palavra de uma mulher não valem absolutamente nada. Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, “Nenhum ser humano deve sofrer tratamento degradante, cruel ou desumano.” belas palavras, que infelizmente não são colocadas em prática. Mulheres são submetidas a todos os tipos de abuso, os traumas psicológicos graves são inevitáveis. Estudos indicam que uma em cada três mulheres sofre de problemas de saúde mental. Mas, mesmo assim, de forma alarmante, atitudes arraigadas e a discriminação fazem as mulheres de algumas culturas sofrerem em silêncio, sem nunca procurarem ajuda. Há um pedido de socorro, que se espalha por todo o mundo, mas raramente é ouvido.

 5 – Mali
No Mali, a situação das mulheres continua a ser uma preocupação. Discriminação e violência são comuns, e estima-se que a mutilação genital feminina tenha sido realizada em 95 por cento das mulheres adultas do Mali. Relatórios recentes sugerem que extremistas islâmicos no país começaram a compilar listas de mães solteiras, o que aumentou as preocupações em torno de castigos bárbaros como amputações, apedrejamentos e execuções.

 4 – Iraque
O Iraque é um país devastado pelo sectarismo. E, apesar da deposição de Saddam Hussein, em quase uma década de transição, o país ainda se encontra dividido, com as mulheres muitas vezes arcando com o ônus. Uma pesquisa descobriu que 19 por cento das mulheres iraquianas sofrem de transtornos mentais, como resultado dos conflitos do país. Além disso, o tratamento e as instalações médicas são escassos, levando as mulheres doentes a se isolarem em casa. Ainda mais preocupante: desde a queda de Saddam Hussein, a liberdade das mulheres se deteriorou. Enquanto 2003 viu a criação de ONGs, como a Organização da Liberdade das Mulheres no Iraque, o novo governo introduziu a lei Sharia em 2004, uma das muitas leis recentes com impacto negativo na vida das mulheres iraquianas. A Organização da Liberdade das Mulheres no Iraque tem procurado desempenhar um papel fundamental na proteção e promoção da liberdade das iraquianas, chamando a atenção para o aumento no número de estupros, sequestros e ataques contra as mulheres bem como o ressurgimento dos crimes de honra. Mas a religião e o sectarismo continuam a ser fatores chave que afetam as lutas femininas no Iraque. E os sinais são evidentes nas ruas do país. Talvez o mais óbvio, seja o que desde 2003, com a pressão dos islâmicos, o número de mulheres que usam véus aumentou.

 3 – Índia
A Índia é frequentemente citada como uma das economias que mais crescem no mundo. No entanto, os acontecimentos recentes têm atraído a atenção do público para um problema diferente: a situação das mulheres na maior democracia do mundo. A notícia do brutal ataque a um ônibus em dezembro de 2012, em Nova Deli, que deixou uma estudante de 23 anos, morta, abalou o mundo e provocou protestos em massa na cidade, onde uma mulher é estuprada a cada 14 horas. Enquanto as autoridades procuram agir rapidamente em resposta aos protestos, as mulheres indianas acreditam que uma mudança cultural profunda é necessária para resolver esse antigo problema. Uma pesquisa de 2012, feita pela Reuters Thompson Foundation, constatou que a discriminação contra as mulheres é pior na Índia do que em qualquer outra nação do G20 . A situação é particularmente grave nas planícies do norte do país, onde a mentalidade profundamente enraizada reforça a suposta inferioridade das mulheres. A violência doméstica na Índia também é endêmica. O bem-estar psicológico das mulheres indianas é uma grande preocupação, especialmente quando atitudes culturais tornam difícil que elas procurem ajuda.

 2 – Somália
Em novembro de 2012, Yusuf Fauzia Haji Adan tornou-se ministra da Somália . A Somália é descrita como um dos piores países do mundo para se nascer mulher, por esta razão, a nomeação de Yusuf é um avanço, pequeno, mas não sem importância. “É uma nova página para a situação política do nosso país”, disse ela. E quando se trata dos direitos das mulheres, a Somália está desesperadamente precisando de uma nova página. Em 2011, a Thomson Reuters Foundation denunciou que o acesso à educação para as mulheres era raro, enquanto que a violência doméstica contra elas era comum. Além disso, o estudo constatou que 95 por cento das meninas somalis sofreram mutilação genital . As áreas controladas pelos militantes islâmicos da Al-Shabaab são particularmente ruins. A fome têm forçado um número crescente de famílias migrarem para a capital, Mogadíscio, para depois viverem em campos de refugiados onde o estupro nas mãos de bandidos armados é uma ocorrência comum. Apesar disto, o apoio internacional se concentra apenas no fornecimento de alimentos e no cessar fogo. Somando-se a tudo isso, existe o fato de a saúde mental debilitada ser um tabu entre os somalis, sendo os doentes vistos como fracos e uma vergonha para a família.

 1 – República democrática do Congo
A República Democrática do Congo é apelidada de “capital mundial do estupro .” Um relatório da ONU indicou que, em 2009, mais de 8.000 mulheres foram estupradas no país. E quase 10 anos depois da Segunda Guerra do Congo, a violência continua a ser uma ocorrência diária, com o estupro ainda sendo efetivamente utilizado como arma de guerra. Os efeitos do estupro na saúde mental de uma mulher são terríveis. A maioria tem medo de contar suas histórias, preocupadas com a vergonha de suas famílias. Os cuidados com saúde mental das mulheres violentadas na República Democrática do Congo são vistos como uma prioridade baixa pelo governo, as instalações médicas são poucas e distantes entre si. A ONU tentou ajudar fornecendo escoltas para as mulheres, mas a situação continua terrível. As mulheres do país dizem que são tratadas como cidadãs de segunda classe. A elas são dadas poucas oportunidades de entrar na política e são muitas vezes sujeitas a casamentos forçados ainda adolescentes, o que limita as opções educacionais. Embora algumas das ONGs do Congo fizeram melhorias e ampliaram as oportunidades educacionais para as mulheres, outras organizações tem destacado o fato de que a polícia e as autoridades locais são muitas vezes as mais culpadas quando se trata de fazer cumprir casamentos arranjados. Hillary Clinton certa vez descreveu a violência sexual no Congo como “a humanidade no seu pior.” Sobre o autor Luanna Jales Luanna- Ex estudante de moda da UDESC, atualmente estuda História na UFSC. Aluna do contra, entrou na Moda pra discutir História, e agora que faz História, adora discutir Moda. Tem verdadeira adoração por Charles Schulz, Gabriel García Marques, Edgar Alan Poe e Victor Hugo, mas queria mesmo era ter publicado as obras do Philipe Ariés. Sonha em ser figurinista, cerimonialista e professora de Moda e sociedade, tudo ao mesmo tempo. Detesta pesquisa de tendências e tem horror quando uma vendedora tenta empurrar alguma coisa dizendo "Sabia que agora vai se usar muito?" http://fashionatto.literatortura.com/2013/07/22/confira-os-cinco-piores-paises-para-mulheres-viverem/

segunda-feira, 8 de julho de 2013

CPMI da violência contra mulher

CPMI da violência contra mulher aprova relatório com 70 recomendações - Grupo de deputados e senadores elaborou diagnóstico da violência de gênero em todo o País e propôs a criação de um sistema nacional de informação sobre o tema, além de 14 projetos de lei, entre eles a tipificação do feminicídio e a classificação de violência doméstica como tortura. Leia mais: http://migre.me/fnex7

domingo, 7 de julho de 2013

quinta-feira, 4 de julho de 2013 - Aprovada lei de amparo a vítimas de violência O projeto aprovado pelo Senado prevê a preservação de provas e amparo psicológico para vítimas de violência sexual Senadores aprovaram mais um projeto de lei nesta quinta Arthur Monteiro/Agência Senado O atendimento a vítimas de violência sexual nos hospitais públicos passará a ser emergencial e multidisciplinar. Um projeto de lei aprovado nesta quinta-feira no Senado, visa a agilizar e melhorar o atendimento a quem sofrer esse tipo de violência, independentemente do gênero ou da idade da vítima. De acordo com o texto aprovado, o protocolo de atendimento deverá incluir o diagnóstico e tratamento de lesões, exames para doenças sexualmente transmissíveis e gravidez e preservação de materiais que possam ser coletados no exame médico legal. O paciente deverá receber no hospital o amparo psicológico necessário e o encaminhamento para o órgão de medicina legal e o devido registro de boletim de ocorrência. Os profissionais de saúde que fizerem o atendimento deverão facilitar o registro policial e repassar informações que podem ser úteis para a identificação do agressor e para a comprovação da violência sexual. O órgão de medicina legal que fizer o exame posterior ao atendimento ficará responsável por coletar materiais e fazer o exame de DNA que possa identificar o culpado pela agressão. A lei considera como violência sexual qualquer forma de atividade sexual não consentida pela vítima. Com isso, além das mulheres, que são as vítimas mais comuns desse tipo de abuso, também ficam protegidos pela lei os homens e crianças que sofram violência sexual. O projeto é originário da Câmara dos Deputados e recebeu pareceres favoráveis nas comissões de mérito do Senado. Como não foi alterada pelos senadores, a matéria segue para sanção presidencial. http://noticias.band.uol.com.br/brasil/noticia/?id=100000611611&t