Eu

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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Provérbios 4. 23



Sempre escrevo no último dia do ano ou então no começo do ano, não escrevi nada até agora. Mas, esse versículo me veio através do twitter e me fez começar a pensar. A gente começa um ano novo e se enche de planos novos, ou renova as metas não alcançadas. Sempre assim.
Um novo emprego, em novo amor, a casa própria, o emprego tão esperado, um filho...e planos e planos são feitos, mas, na maioria das vezes continuamos os mesmos. Enfrentamos os desafios que atravessam nossos caminhos da mesma forma que fizemos no ano que se findou e tentamos alcançar os objetivos com os mesmos metodos de antes. Ou seja, o ano muda, mas, continuamos os mesmos,
Provérbios chama atenção para o nosso coração e Jesus repete isso “Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem”. Marcos 7. 21-24.
Então o que devemos buscar renovar? Há uma frase batida na internet que devemos mudar nós mesmos e não o ano…é um clichê, mas, não deixa de ser verdade.
Nada será novo se em nós mesmos não o fizermos novo. Nada será melhor, se nosso coração de onde procedem as saídas da vida não for renovado.
Mas, como? Através do nosso olhar, porque a maneira que olhamos o mundo enche nosso coração ou de Luz ou de Trevas, e nossa boca denuncia pelo nosso falar aquilo que transborda do nosso interior.
Por isso é necessário calar todas as vozes e ouvirmos a nossa. Quando nos ouvimos sabemos o que fala nosso coração e em contrapartida entendemos como olhamos o mundo ao nosso redor.
O Evangelho transforma o olhar de trevas para Luz, de mágoa e rancor para o perdão, da tristeza para alegria, da descrença para fé, do medo para coragem, da desconfiança para confiança, da meninice para maturidade, da ansiedade para a serenidade, da autoconfiança para a dependência, da ilusão da persona para a verdade de nós mesmos.
Essa transformação se faz quando enfrentamos o estreito caminho proposto por Jesus, nos crucificamos na cruz e deixamos o Caminho fazer caminho no interior do nosso coração, nos deixamos esvaziar de nosso Império das Trevas, para dar lugar ao Reino do Seu Amor.
Não é fácil, olhar com o olhar de Jesus, sentir como coração de Jesus e por fim falar como Jesus falava, mas, é perfeitamente possível, se nos quebrantarmos e entregando nosso coração “de onde procedem todas as saídas da vida”, em consagração terna aos pés da Cruz. E assim nos tornarmos mais humanos, no sentido mais completo da nossa humanidade: compreender nossa debilidade completa e a nossa necessidade premente de que Cristo habite em nós através do Seu Reino de Amor.
Que 2015 seja assim. E será. Andaremos por muitos caminhos: vales, montanhas, pedregosos, abismais, desérticos, desoladamente geláticos, maravilhosamente floridos, absurdamente esplendorosos. Todos esses caminhos num único caminho que enquanto andamos n’Ele, vai se fazendo caminho em nós para que cheguemos ao ponto do nosso coração de onde procedem as saídas da vida, jorrar Graça Abundante por onde quer que vá.
Nele
Que habita nossos corações

Candida/15

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